Quando o vento passa pelas pontas do meu cabelo, estou sempre a correr. As alças da mochila desgastam-se, e o som dos ténis a pisar as lajes de pedra é mais nítido do que o toque do sino da aula.
Saltar sobre a cerca de ferro enferrujada, as calças sujas com o dourado dos crisântemos. Com os braços abertos na borda do arrozal, deixar o vento encher as mangas da camisa, como os pássaros sacudindo as penas.
O sol poente alonga as sombras, eu conto os dormentes nos trilhos, imaginando como será a próxima parada. Os adultos dizem "concentre-se", mas eu ouço uma chamada distante - lá há um rio sem nome, uma direção indefinida.
Um dia, eu também fui um jovem que perseguia a liberdade, escrevendo poesia na terra com minhas pegadas, cada traço em direção à luz.
Depois de atravessar mil mares, espero que ao voltar eu ainda seja jovem…🥰🥰
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QSHYSH520
· 08-03 03:53
Quando o vento passa pelas pontas do cabelo, eu estou sempre a correr. As alças da mochila estão desgastadas, o som dos ténis a pisar os lajes de pedra azul é mais nítido do que o sino da aula.
Salto sobre a grade de ferro enferrujada, as calças sujas de amarelo das margaridas silvestres. Com os braços abertos no caminho dos campos de arroz, deixo o vento encher as mangas, como os pássaros a sacudir as penas.
O pôr do sol alonga as sombras, eu conto os dormentes na linha do trem, imaginando como será a próxima paragem. Os adultos dizem "concentra-te", mas eu ouço ao longe a chamar - lá há rios sem nome, há direções indefinidas.
Um dia, eu também fui um jovem a perseguir a liberdade, escrevendo poesia na terra com as pegadas, cada traço apontando para a luz.
Depois de passar por mil velas, espero voltar a ser o mesmo jovem…🥰🥰
Quando o vento passa pelas pontas do meu cabelo, estou sempre a correr. As alças da mochila desgastam-se, e o som dos ténis a pisar as lajes de pedra é mais nítido do que o toque do sino da aula.
Saltar sobre a cerca de ferro enferrujada, as calças sujas com o dourado dos crisântemos. Com os braços abertos na borda do arrozal, deixar o vento encher as mangas da camisa, como os pássaros sacudindo as penas.
O sol poente alonga as sombras, eu conto os dormentes nos trilhos, imaginando como será a próxima parada. Os adultos dizem "concentre-se", mas eu ouço uma chamada distante - lá há um rio sem nome, uma direção indefinida.
Um dia, eu também fui um jovem que perseguia a liberdade, escrevendo poesia na terra com minhas pegadas, cada traço em direção à luz.
Depois de atravessar mil mares, espero que ao voltar eu ainda seja jovem…🥰🥰
Salto sobre a grade de ferro enferrujada, as calças sujas de amarelo das margaridas silvestres. Com os braços abertos no caminho dos campos de arroz, deixo o vento encher as mangas, como os pássaros a sacudir as penas.
O pôr do sol alonga as sombras, eu conto os dormentes na linha do trem, imaginando como será a próxima paragem. Os adultos dizem "concentra-te", mas eu ouço ao longe a chamar - lá há rios sem nome, há direções indefinidas.
Um dia, eu também fui um jovem a perseguir a liberdade, escrevendo poesia na terra com as pegadas, cada traço apontando para a luz.
Depois de passar por mil velas, espero voltar a ser o mesmo jovem…🥰🥰